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Visita ao Instituto Inhotim

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Olá gente linda que passa pelo Baú, tudo bem?

Saudade de postar e dividir coisinhas com vcs! Julho foi mês de férias, então aproveitei para passear e por isso fiquei off.  Agora estou de volta e quero que vocês conheçam um lugar incrível que visitei, o Instituto Inhotim, considerado um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil e o maior centro de arte ao ar livre da América Latina. Fica em Brumadinho, Minas Gerais, a 60km de Belo Horizonte.

Fui com a minha amiga Gizelle Leite que mora em BH e já foi mais de 10 vezes ao Inhotim. Ou seja, é quase uma guia do lugar e nessa eu que saí ganhando porque com a ajuda dela, consegui ver quase tudo, acho que uns 90%, em 5 horas. Chegamos às 11h e saimos às 16h30, horário que o Instituto encerra o expediente. Se tivesse ido sozinha, não teria visto metade. Obrigada, Giii! ♥

A entrada custa 40 reais e tem a opção de pagar meia. Tem também a opção de pagar a taxa de transporte dentro do parque que é feita por um carrinho elétrico, tipo aqueles da Globo. Essa taxa é de 28 reais. Nós optamos por pagá-la para que não ficasse tão cansativo e para que desse tempo de ver mais coisas. Quem não quiser pagar, não precisa. Dá p/ fazer as rotas a pé, mas o que você economiza com o carrinho, gasta de tempo caminhando (aliás, mesmo com o carrinho, anda-se MUITO lá, são 140 hectares, vai vendo!) e de esforço físico. Fica a critério do visitante. 😉

Quem paga a taxa, usa uma pulseira de cor diferente de quem não paga. Aí é só ficar esperando o carrinho nos pontos específicos que podem ser vistos no mapinha que você ganha na entrada e ele te leva até as Galerias de arte.

 

Mapa do Inhotim. Cada cor é uma rota que vc pode fazer a pé ou de carrinho que passa onde tem pontinhos brancos.

São 23 galerias e 7 jardins temáticos. Nós visitamos 15. Não deu tempo de ver as outras. =(

Tem também 30 destaques botânicos, ou seja, tipos de plantas exóticas e 23 obras a céu aberto.

Dentro de cada galeria, você observa obras que podem ser interativas ou não, audiovisuais, sonoras, fotográficas, etc. Todas são surpreendentes.

De Lama Lâmina, de Matthew Barney

Fizemos graça no espelho do Domo de aço e vidro que abriga o trator =D

Narcissus garden, de Yayoi Kusama Nagano, a princesa das bolinhas ♥

Galeria Adriana Varejão

Desvio para o vermelho, de Cildo Meireles. Essa tem uma parte sinistra. Que medo! Mas é sensacional!

Glove Trotter, de Cildo Meireles

Instalação A Luz de Dois Mundos, de Tunga, mas pode chamar de caveirão.

Beam drop Inhotim é demais, merece até uma legenda especial. “Numa ação que poderia ser descrita como performática, durante 12 horas um guindaste de 45 metros de altura lançou em uma poça de cimento fresco as 71 vigas que compõem a obra. O resultado desta operação de alto impacto é uma escultura de grandes dimensões que ocupa o alto de uma montanha em Inhotim, que se relaciona de maneira marcante com seu entorno, criando uma visão épica em meio à paisagem. O padrão aleatório da escultura é formado pela queda das vigas, combinando o controle do artista, que mirava o guindaste na poça de concreto fresco, à violência e o acaso provocados pelo peso do material…Frequentemente em sua obra, Burden cria situações extremas e perigosas, desafiando os limites físicos dos materiais, que, metaforicamente, questionam as categorias estáveis de poder e status.”

A impressão que eu tive é que era algo emergindo da terra, tipo um cristal. O efeito é fantástico!

Mais de pertinho

#eufui #eutava

Murais de John Ahearn

Elevazione, de Giuseppe Penone. A árvore que está no meio parece de verdade mas é de bronze. Está presa ao chão por pés de aço. Ao seu redor estão árvores de verdade que, com o passar dos anos, irão crescer e se aproximar da escultura.

A Galeria Claudia Andujar é uma das mais recentes de Inhotim. Foi inaugurada em 2015 e é fantástica!

“Com 1.600 m², a Galeria Claudia Andujar é o segundo maior espaço expositivo do Inhotim e é dividida em quatro prédios, que recebem blocos da exposição. O projeto é assinado pelo escritório Arquitetos Associados, de Belo Horizonte/MG, parceiro recorrente do Instituto. São eles os responsáveis por construções premiadas do Parque, como a Galeria Miguel Rio Branco e o Centro de Educação e Cultura Burle Marx. A construção da Galeria Claudia Andujar se deu com o apoio do Banco Santander.” – Fonte: Blog do Inhotim

Dentro dos blocos há uma exposição de fotografias realizadas pela artista entre 1970 e 2010 na Amazônia brasileira e com o povo indígena Yanomami.

Durante as andanças pelo Instituto, se o cansaço chegar, você pode descansar em banquinhos como esse que estão espalhados por todo o Instituto:

E se a fome apertar, tem um restaurante $$$$$, outro $$$, uma lanchonete perto da entrada que tem salgados muito bons por um preço razoável (foi lá que nós comemos, claro) e há uma hamburgueria com dois tipos de hamburgueres, um de carne e um veggie, fritas e milk shake. Só. Preço de hamburgueria gourmet.

Não é permitido fazer piquenique, ou seja, nada de entrar com comilança, mas pode levar um lanchinho discreto na mochila, comer em um desses bancos e JOGAR O LIXO NO LIXO. Lá é tudo muito limpo e organizado. É bom manter assim, né? 😉

Pode ser que durante o seu lanche, apareça alguém p/ pedir um pedaço, fique preparado/a…

Levar squeeze ou garrafinha de água também é uma boa. Têm vários bebedouros p/ vc abastecê-la.

Agora um passeio pelas paisagens do Instituto.

Não é filtro nem Photoshop. A água é dessa cor mesmo, graças a um corante natural de feito de algas.

Ficaram faltando fotos de várias galerias que visitamos. É tanta coisa e tanta emoção que a gente até esquece de fotografar. Ficam aqui alguns registros que eu espero que vc tenha gostado. Espero também que vc tenha a oportunidade de visitar esse lugar lindo demais!

Agradeço à minha amiga Gizelle que me deu toda a assessoria e fez a maioria das fotos. ♥

Depois vou postar sobre outro lugar muito bonito que ela me levou p/ conhecer em MG e que vai agradar quem curte turismo religioso.

Bjks,

Giane Carvalho


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